Hey cara pálida, se tu tens mais de 15 anos certamente se lembra daquela série clássica de livros "Mano descobre isso", "Mano descobre aquilo", "Mano e etc e tal", né? Eu li todos, confesso. Perdi uma boa parte da minha vida lendo essa book-serie. Não que seja perda de tempo le-los, mas é que na época (uns 7 ou 8 anos atrás), eu não entendia bosta nenhuma do que aquele amontoado de folhas queria realmente transmitir. Mas eu li (uhu!).
Fui descobrir mais tarde o real significado daquilo, que ia além de um material legal, bem desenhado e escrito: tratava de conflitos familiares e, como posso dizer, internos (?); ah, com seu próprio "self", consigo mesmo.
Baseado nesses livros, a Warner Bros, lançou esse ano o filme As Melhores Coisas do Mundo, uma produção nacionalmente tupiniquim (brasileira, se tu não sabe o que é tupiniquim), com direção de Laís Bodanski (aquela que dirigiu Bicho de Sete Cabeças, meu filme brasileiro predileto, e meu filme predileto dentre todos quando o assunto é conflitos em família).
Se tu ta ligado na história do personagem principal, pode pular esse parágrafo, se não, posso dizer que a vida do Mano virou uma lot of shit em uma semana praticamente: os pais se separam (o motivo tu só vai saber assistindo o filme, malandrinho), a guria por quem ele é apaixonado faz o guri de bobo, os amigos sacaneam o chorão, espalham mil e um boatos, bullying, enfim, uma merda mesmo. Mano então precisa encontrar um jeito de reorganizar sua vida e a de seu irmão e mãe, sem deixar o pai safadinho de fora.
É bacana pra todo mundo que tá no colegial, ou tem menos de 20 anos; o que não quer dizer que quem tenha mais esteja proibido de assistir.
A trilha sonora é tri bacana, recheado de rock's das antigas, mpb e um pouco de ska-a-la-brasileira (porque a gurizada não ouve isso de verdade?!), e o casting de nomes já consagrados é formado por Caio Blat, Paulo Vilhela, Zé Carlos Machado, Gustava Machado, Juliana Dantas e Denise Fraga, e conta com os teen-stars Ananda Carvalhosa, Francisco Miguez, Gabriela Rocha, Gabriel Illanes, e Júlia Barros, além de uma participação especial do Fiuk (que por incrível que pareça, não estragou o filme, e se portou como gente grande, com uma atuação bacana e natural, longe daquela cagada que ele fez em Malhação; mas eu continuo não gostando dele).
Outra coisa bacana about it, é que o roteiro foi escrito com a ajuda de estudantes de escolas paulistas, com idade de colegial; ou seja, a faixa etária do público que se pretendia atingir.
Cara, o filme é bom, bem feito, com atuações tri espontâneas. Vale a pena assistir.
Fica a dica.
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