Com essa falta do que fazer costumeira de sábado a noite, me encorajei e aluguei um filme que eu vinha namorando há uns seis meses, Ironias do Amor (My Sassy Girl 2008), com a já quase inexistente esperança de curar o tédio dos sábados a noite sem nada de interessante.
Pois bem, nada melhor que uma boa comédia romântica pra resolver o problema existencial, já diria uma amiga minha, e confiante lá fui fazer a Movie Love Session da semana.
O enredo é simples, não existe probabilidade de se perder na história (a não ser que seja muito topeira), mas o que encantou me nele, fora o fato de ter sido muito bem elaborado, é que a impressão que se tem é de tratar-se de um filme com duas histórias diferentes, que se cruzam, e que poderiam virar filmes diferentes. Porém, ai é que está a "magia" toda da coisa: mesmo depois de parecer que tudo está encaminhado e essa seria só mais uma comédia romântica, a história continua, inverte, muda, mostrando o que há tempos eu queria ver em um filme do gênero, o fato comprovado de que as coisas não ficam só no "felizes para sempre", que ainda há muita água por rolar.
Pois bem, a história é basicamente sobre estranho relacionamento de Charlie, um jovem estudante de administração, com a jovem, rica e exótica (e exoticamente linda) Jordan. Desde que se conheceram, quando Charlie salva a moça da morte, ela tem se mostrada meio desmiolada, se me permitem a expressão; tenta não demonstrar e esconder de si mesma quais são suas verdadeiras intenções com o pobre rapaz, mas quando se convence do que realmente quer, faz o que muitas mulheres por ai fazem com nós homens: bota a vida de Charlie de perna pro ar, e o envolve em um jogo de pura tortura psicológica, onde ele será testado até a exaustão, para saber se ele é "digno" do amor de Jordan.
Foi baseado em um filme coreano de mesmo nome, e, apesar de eu humildemente achar a versão americana melhor, esta fora rejeitada pelo público estado-unidense, por puro preconceito, eu acho.
O elenco principal é formado por Elisha Cuthbert (a malvada Jordan) de A Casa de Cera e Show de Vizinha, e Jesse Bradford (obviamente Charlie) de A Conquista da Honra, Romeo + Julieta, Medo em Cherry Falls e A Conquista da Honra; além de ser dirigido por Yann Samuell, que não é nenhum diretor excepcional e muito menos de grife, mas fez um bom trabalho nesse filme.
Fica a dica.
sábado, 7 de agosto de 2010
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